Família pede ajuda com campanha de doação de medula óssea para salvar Getícia
Quanto mais pessoas cadastradas, maiores são as chances de compatibilidade e cura

Já imaginou ver a vida mudando do dia para a noite? Por exemplo, priorizar o trabalho, os desejos e o bem-estar da família, mas, logo em seguida, descobrir que vai enfrentar uma batalha contra a leucemia. Essa é a história da advogada Getícia Veron.
“Foi tudo muito rápido, eu não imaginava, eu vinha com uma fraqueza constante, mas eu achei que era o cansaço e o estresse do trabalho”, contou a bacharela.
Com o apoio dos familiares e amigos, Getícia encontrou no amor e na fé a força para iniciar o tratamento. Segundo o cunhado José Arthur Guimarães, mesmo sem saber se vai precisar do transplante, todos estão se mobilizando com campanhas de doação.
“Pode ser que parte deste tratamento venha ser um transplante de medula, ainda não está definido, nem todo tipo de leucemia tem que evoluir com um transplante, mas acaba movimentando toda a família”, contou José Arthur.
Solidariedade
Getícia é casada e tem dois filhos. Para ajudar a advogada e milhares de pessoas, o primeiro passo é se cadastrar no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. O cadastro é feito nos hemocentros e exige apenas a coleta de sangue.
Após o cadastro, o doador entra para um banco de dados nacional e, quando um paciente precisa de transplante no Brasil ou em qualquer parte do mundo, é feita uma busca por compatibilidade. No entanto, um dos maiores obstáculos da doação é o medo.
“É muito simples, não custa nada para ninguém, e o sentimento de estar ajudando alguém é muito bom”, destacou o cunhado.
A chance de encontrar um doador compatível fora da família pode ser de 1 em 100 mil, o que faz com que quanto mais pessoas cadastradas, maiores são as chances de compatibilidade. Apesar dos dias difíceis, Getícia acredita que tudo dará certo.
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